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Tuatara, tuatera, hatérie novozélandská, hatteria, ještěr trojoký, ještěrka zrnitá

Classe: ReptiliaOrdem: RhynchocephaliaFamília: Sphenodontidae

Mature_tuatara_sitting_in_burrow_close-up

Mature tuatara sitting in burrow close-up“ by Pseudopanax is licensed under Creative Commons.

Descrição da espécie: machos e fêmeas possuem dimorfismo sexual (tuataras machos possuem espinhos e as fêmeas não possuem). Quando cortejam uma fêmea, erguem a cabeça e evidenciam os „espinhos“ que recobrem a cabeça e se estendem pelo corpo. Machos não possuem o órgão copulatório (hemipênis). Espécie ovípara.  Determinação sexual dependente da temperatura. 

História natural: dentre os répteis, os tuataras têm o período de incubação mais longo, podendo chegar a 16 meses. As fêmeas saem para encontrar um local adequado para fazer seus ninhos e podem fazer isto todos os dias até encontrarem um lugar perfeito para a desova. Os juvenis possuem hábitos diurnos e arborícolas, já os adultos são noturnos e terrestres e podem medir até 1 metro de comprimento e pesar até 1kg. Apesar do metabolismo ectotérmico, são animais de clima frio. 

Young_tuatara_sitting_on_the_ground

Young tuatara sitting on the ground“ by Pseudopanax is licensed under Creative Commons.

Área de distribuição: é endêmica da Nova Zelândia, sendo restrita especificamente a 40 ilhas.

Ameaça: classificada como Vulnerável de acordo com a Lista Vermelha da IUCN 

Curiosidades: olho parietal: assim como outros répteis, esta estrutura conhecida como “terceiro olho” fica no topo da cabeça e tem a função fotorreceptora (percepção de luz), o que os ajuda a encontrar fontes de calor. Não possuem ouvidos externos: diferente dos lagartos, nos tuataras não é possível visualizar as aberturas dos ouvidos, visto que estes ficam embaixo da pele. “Espinhos” dorsais: na verdade, os tuataras não possuem espinhos verdadeiros nas costas mas sim, dobras de pele que formam cristas triangulares que vão do dorso até a cauda. Etimologia: o nome “tuatara” significa “costas espinhosas” e foi dado pelo povo maori – o povo nativo da Nova Zelândia. O nome do gênero Sphenodon deriva do grego “sphenos” e significa “cunha” fazendo alusão ao formato do focinho do réptil.

Young_tuatara_sitting_on_the_ground_in_front_of_burrow

Young tuatara sitting on the ground in front of burrow“ by Pseudopanax is licensed under Creative Commons.

Referências utilizadas 

BLANCHARD B.. Tuatara captive management plan and husbandry manual: threatened species occasional publication 21. Wellington, New Zealand. Department of Conservation. 2002. 

LAMAR, S. K. et al. Initial collection, characterization, and storage of tuatara (Sphenodon punctatus) sperm offers insight into their unique reproductive system. PLoS ONE. v. 16, n. 7, p. 1-20. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0253628.

RHEUBERT, J. L. et al. Reproductive morphology of the male Tuatara, Sphenodon punctatus. Acta Zoologica. v. 94, n. 4, p. 454-461. 2012.  , Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1463-6395.2012.00574.x

THE REPTILE DATABASE. Sphenodon punctatus. 2022. Disponível em: https://reptile-database.reptarium.cz/species?genus=Sphenodon&species=punctatus

UNG, C. Y. J. & MOLTENO, A. C. B. An enigmatic eye: the histology of the tuatara pineal complex. Clinical and Experimental Ophthalmology. v. 32, n. 6, p. 614-618. 2004.  Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1442-9071.2004.00912.x

Tuatara_sitting_in_leaf_litter_close-up

Tuatara sitting in leaf litter close-up“ by Pseudopanax is licensed under Creative Commons.

Author of text: Carolayne Santino.